Na década de 50 abundava no meio automobilístico europeu um tipo de concorrente cujo objectivo principal tinha mais a ver com uma certa ideia de aventura do que propriamente com a obtenção de resultados. Os ingleses davam a estes desportistas o nome de "gentleman drivers", conceito que atravessou mais que uma geração de automobilistas e que emprestou à competição automóvel de então toda uma aura de aristocrático romantismo.
Carlos Pinto Coelho era uma destas figuras. Em 1953 participou no Rallye Internacional de Lisboa (Estoril) ao volante de um Lancia Aurelia, não tendo terminado a prova. Nesse mesmo ano concluiu o Rallye de Monte Carlo em 263º lugar, conduzindo um outro Lancia que partilhou com Lencastre de Freitas. No ano anterior, 1952, partiu de Lisboa ao volante de um Riley mas não conseguiu chegar ao principado.
Agradeço a colaboração de Duarte Pinto Coelho e Angelo Pinto da Fonseca
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