Foi em Vila do Conde, corria o ano de 1959, que se disputou uma corrida de Grande Turismo cuja partida adoptou o método que na altura se utilizava para as 24 Horas de Le Mans. Os pilotos perfilavam-se de um dos lados da pista, tendo os carros alinhados no outro. Dada a bandeirada de largada, cada concorrente corria para o respectivo automóvel, abria a porta, dava à ignição, engatava a primeira e, zás, arrancava.
No final das trinta voltas foi Horácio Macedo quem venceu, ao volante do Mercedes Benz 300SL com o número 2, que se vê em primeiro plano. A seguir classificou-se Nogueira Pinto, com o Alfa Romeo número 11, e Marques Pinto, também em Alfa Romeo. Carlos Faustino levou o Volvo a um brilhante quarto lugar e José Valentim, em Porsche 356, terminou em quinto.
Participaram na corrida mais quatro concorrentes, entre eles o vilacondense Carlos Corte Real, em Jaguar XK 120. A imponente figura do piloto, aliada a um peso ainda mais imponente, terá contribuído para a sua fraca prestação, nomeadamente no momento da partida. O carro também não colaborou e a equipa abandonou ao fim de apenas uma volta.
O que mais me impressiona nestas partidas é o fabuloso silencio desde o sinal de partida até o primeiro motor pegar. Depois é distinguir os vários sons,que terminam numa orquestra sensacional...
Fiz várias destas partidas nos belos fins de semana que o coronel Hipólito organizava no aerodromo de Sintra,no final dos anos 60,nessa altura num Lotus Elan.
Creio que os Porsche têm a chave de ignição do lado esquerdo do volante ( e ainda hoje mantêm, por tradição ) para se ganhar tempo. Entra-se no carro, pé esquerdo na embraiagem,a primeira já estava metida,mão direita no volante , pé direito no acelerador, ignição com a mão esquerda, as RPM,sabemos de ouvido,lá vamos com o cuidado de não bater nem apanhar com outro.
E amarrar o cinto ?
Abraços do Carlos Duarte Ferreira
Pouco antes da partida os Nogueira Pinto, pai e filho, confraternizam com Horácio Macedo, o futuro vencedor da corrida. Este era o tempo dos "gentleman drivers", um tempo em que as relações pessoais eram mais importantes que os resultados.
Fiz várias destas partidas nos belos fins de semana que o coronel Hipólito organizava no aerodromo de Sintra,no final dos anos 60,nessa altura num Lotus Elan.
Creio que os Porsche têm a chave de ignição do lado esquerdo do volante ( e ainda hoje mantêm, por tradição ) para se ganhar tempo. Entra-se no carro, pé esquerdo na embraiagem,a primeira já estava metida,mão direita no volante , pé direito no acelerador, ignição com a mão esquerda, as RPM,sabemos de ouvido,lá vamos com o cuidado de não bater nem apanhar com outro.
E amarrar o cinto ?
Abraços do Carlos Duarte Ferreira
Pouco antes da partida os Nogueira Pinto, pai e filho, confraternizam com Horácio Macedo, o futuro vencedor da corrida. Este era o tempo dos "gentleman drivers", um tempo em que as relações pessoais eram mais importantes que os resultados.
Bom a primeira corrida "a correr até ao carro" parece ter sido ganha por o M Nogueira Pinto.
ResponderEliminarLuis
O que mais me impressiona nestas partidas é o fabuloso silencio desde o sinal de partida até o primeiro motor pegar. Depois é distinguir os vários sons,que terminam numa orquestra sensacional...
ResponderEliminarFiz várias destas partidas nos belos fins de semana que o coronel Hipólito organizava no aerodromo de Sintra,no final dos anos 60,nessa altura num Lotus Elan.
Creio que os Porsche têm a chave de ignição do lado esquerdo do volante ( e ainda hoje mantêm, por tradição ) para se ganhar tempo. Entra-se no carro, pé esquerdo na embraiagem,a primeira já estava metida,mão direita no volante , pé direito no acelerador, ignição com a mão esquerda, as RPM,sabemos de ouvido,lá vamos com o cuidado de não bater nem apanhar com outro.
E amarrar o cinto ?
Abraços do Carlos Duarte Ferreira