Em 1934, a equipa portuguesa formada por Francisco Ribeiro Ferreira, António Guedes de Herédia e Virgílio Barroso, tripulando um "Terraplane", participou no XIII Rallye de Monte Carlo, tendo percorrido exactamente 3,786 quilómetros para fazer a ligação entre Sofia, que foi a sua cidade de partida, e Monte Carlo.
Durante os vários dias necessários para ligar a capital búlgara ao principado, foram várias as peripécias que aconteceram, como se esperava de uma grande aventura como esta. Tendo partido às 5 da madrugada de Sofia, esqueceram os respectivos passaportes na recepção do hotel e só se deram conta do facto quando chegaram à fronteira com a Grécia. Impedidos de prosseguir e não havendo nas proximidades qualquer telefone utilizável, decidiram regressar a Sofia, mas quando chegaram ao hotel foi-lhes dito que os passaportes já tinham seguido para Salonica, aproveitando um portador acidental, Lord Clifford, que se deu conta da falha dos portugueses e se ofereceu para os ajudar.
Apesar de ter perdido um dia inteiro com este erro, a equipa portuguesa conquistou um brilhante 4º lugar na classificação geral, entre 114 concorrentes à partida. Um outro português, Bento de Sousa Amorim, terminou em 81º lugar, tendo partido de Valença ao volante de um Ford.
Bento de Sousa Amorim viria a ter uma importância decisiva na criação e expansão do circuito de Vila do Conde, cidade onde residia e onde chegou a liderar o respectivo município.
Bento de Sousa Amorim viria a ter uma importância decisiva na criação e expansão do circuito de Vila do Conde, cidade onde residia e onde chegou a liderar o respectivo município.
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