Rua Rosa Araújo, Lisboa, frente à sede do ACP. Dia 22 de janeiro de 1952, cerca das quatro e meia da tarde. O Simca Aronde da equipa Conde Monte Real / Manuel Palma vai largar para a edição desse ano do Rallye de Monte Carlo, juntamente com mais 72 concorrentes que escolheram Lisboa como ponto de partida para a grande aventura. Serão 3,346 quilómetros de estrada até chegarem ao principado, aos quais se juntarão depois mais algumas dezenas a percorrer durante as provas complementares. O percurso a partir de Lisboa era como segue: Elvas, Madrid, Burgos, San Sebastian, Bordeaux, Tours, Orleans, Reims, Paris, Montlouçon, Clermont-Ferrand, Saint Flour, Le Puy, Valence, Gap, Digne, Grosse e Monte Carlo.
Além de Jorge Monte Real / Palma partiram também de Lisboa mais três equipas portuguesas: com o nº 8 João Lacerda / Jaime Azarujinha, em Citroen, depois com o nº 25 Carlos Pinto Coelho, em Riley e , finalmente, com o nº 27 João Graça, em Volkswagen. O vencedor seria Sydney Allard, ao volante de um (what else?) Allard J2, sendo o segundo lugar ocupado por um jovem Stirling Moss, em Sunbeam Talbot. O melhor classificado dos portugueses seria João Lacerda (13º), enquanto que o melhor resultado de um carro partido de Lisboa seria o 5º lugar conquistado pelo Jowett Jupiter de Becquart / Ziegler.
"O Conde Monte Real, mudou para a categoria 2 neste rali. O problema foi que os Simca Aronde, no geral carros robustos, neste Monte Carlo de 1952 revelaram-se pouco fiáveis e levaram ao abandono dos seus melhores pilotos, tal como aconteceu com a equipa portuguesa e com a de Jean Behra, que tinha feito idêntica aposta no carro francês.
Luis "
"O Conde Monte Real, mudou para a categoria 2 neste rali. O problema foi que os Simca Aronde, no geral carros robustos, neste Monte Carlo de 1952 revelaram-se pouco fiáveis e levaram ao abandono dos seus melhores pilotos, tal como aconteceu com a equipa portuguesa e com a de Jean Behra, que tinha feito idêntica aposta no carro francês.
Luis "