No Princípio era o Rei

A exemplo do que aconteceu em outros países europeus a Família Real portuguesa desempenhou um papel importantíssimo na introdução do transporte motorizado no nosso país. O Rei D. Carlos comprou vários automóveis e consta que ele próprio fazia questão de os conduzir - uma raridade para a época - tal como acontecia com o Príncipe Real, D. Luis Filipe. Como se tal não bastasse foi o próprio Rei que desenhou pelo seu punho o emblema do Real Automóvel Clube de Portugal.
Em cima, imagens do Rei D. Carlos ao volante dos seus automóveis e a rainha D. Amélia a entrar para um deles.
Em baixo, o Príncipe D. Luis Filipe conduz o seu automóvel tendo a seu lado o Visconde de Asseca, seu oficial às ordens. Emblema do RACP desenhado por D. Carlos 






A Última Volta

Continuando com a história da participação do Etnerap de João Castello Branco na corrida até 1,100 cc de cilindrada integrada no Grande Prémio do Jubileu do ACP de 1953 aqui se juntam mais duas imagens. Na primeira pode ver-se o carro nº 7 em acção com a fita que foi colocada sobre a frente da carroçaria durante a paragem documentada no post anterior. Na outra vemos o Alba de Nunes dos Santos em luta com o Etnerap de Castello Branco pouco antes deste ter sido vítima de uma avaria que o atirou do 3º para o 7º lugar da classificação geral.






Abastecimento

Curiosa imagem obtida durante a corrida de automóveis da categoria até 1,100 cc integrada no Grande Prémio do Jubileu do ACP disputada em 1953 no circuito de Monsanto, em que se vê o Etnerap de João Castello Branco durante uma paragem para abastecimento. Tudo leva a crer que se trata de acrescentar água ao circuito de arrefecimento, operação que é realizada pelo próprio construtor do carro, António Augusto Parente. Repare-se também nas impecáveis indumentárias dos funcionários da Mobil, de fato branco e gravata. Interessante também a "bomba" de gasolina de 80 octanas.
Fotografia do espólio da família Castello Branco

Ilustração Portugueza

Imperdível esta descrição de uma prova automobilística realizada em Junho de 1922 na Avenida da Liberdade em Lisboa a qual consistia em várias eliminatórias disputadas entre dois carros de cada vez. O vencedor seria Abílio Nunes dos Santos que conduzia um Daimler. A reportagem vem na edição número 853 da revista "Ilustração Portugueza", por coincidência a mesma onde se dá a notícia da travessia aérea do Atlântico Sul realizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral